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A government’s digital transformation will only be effective if the primary premise is that the technological platform must serve the citizen. The citizen must be considered as a client to the government. A citizen-centric approach has the objective of aligning governmental policies and practices with people’s needs. It’s needed to abandon the technocratic logic in which services are designed based on the governments problems and, in place, adopt as premise that all action must ease the citizen’s life and his interaction with the government. When thinking about these processes, public administrators need to put themselves on people’s shoes, deep and empathically understanding their needs, to then build how the interactions will happen. When talking about service digitalization to ease citizen’s life, some progress has occurred. The Brazilian government has, however, brought to the digital world the same bureaucratic problems we see in real world: hundreds of websites and apps with loads of processes, stages and repetition. This is nothing more than simply digitalizing bureaucracy, when what we need is to change the rationale behind the processes. We must always remember that, for the citizen, there always only one government. All the information processing and action coordination by the different agencies should happen in an invisibles way for the citizen. Meanwhile, channels and interaction posts between government and citizen, them being on or off-line, should be intuitive and bureaucracy-free. Now-a-days, this change of paradigm is possible because the technology permits that all information is processed in the back-office, in an automated way, without any burden to the citizen or public servants.
Government will not be able to turn digital acting alone. All interest parts must participate identifying the problems and also its solutions. An innovation ecosystem must be comprehended in four sectors: private, public, academia and third sector. The public sector must be responsible for the capital, financing and for the vision of what it aims to build and by the laws, acting as an enabler of the ecosystem. Universities are responsible for the development of new talents and for the production and diffusion of knowledge and tendencies. The third sector proposes and follows-on public policies. In Brazil’s recent history we have seen a somewhat obscure interaction between the public and private sector, a disconnection between academia and the labor market, a lack of technology development incentives and few social participations in policy development, and a weakened third sector. Innovation is the result of various factors, such as investment, free competition, technical capability, market and culture change. The speed of digital transformation depends on the synergy between the involved parties. Government was not design to be constantly changing, and for that, interaction between government and less rigid sectors brings agility to the digital transformation.
Leadership has a fundamental role in creating a long term vision and determining the rhythm of change that is intended, while governance is what will determine the capability that governments have of achieving the vision, with good planning, execution and assessment. From a technological point of view, the digital transformation of a country can be done in only a few months. Meanwhile from the political point of view, it can take years of articulation. It’s common that government transitions discard mid and long term advances, slowing the plan and wasting resources. The federal government released a National Digital Transformation Strategy (E-Digital) in 2018, which has a long term vision for a digital economy. Now, for this vision to become reality, the strategy must be transformed into a plan with time-bound goals and action plans with clear responsibilities. The general recipe is: create a clear agenda with priorities, in a way that everyone knows what to do; involve everyone to make sure that public servant feel empowered, and not threatened by the changes occurred; constant dialogue between the local ecosystem; a strong leadership, public policy continuity oriented beyond terms or governments.
The digitalization of government services cannot simply be the transferring of in-person bureaucratic processes to an online version. A digital government mus use technology to fight bureaucracy. Technology helps make procedures faster and eliminate processes, with the objective of facilitating transactions between people or companies, foments competitiveness, leverages entrepreneurship and stimulates the country’s development. According to Doing Business 2018 report, the time lost due to bureaucracy costs more in Brazil than taxes. Opening a business in Brazil takes, in average, 80 days. Due to tax complexity, the process of paying taxes is the most time consuming in the world, taking 2.034 hours per company per year. Until now, Brazil has done nothing more than digitalizing bureaucracy, not eliminating it. A digital voter’s title, e-CPF, e-Work permit and e-CNH were created, and soon will create a CNI (National Identity Certificate, which doesn’t unify any of the other documents). Beyond unnecessary complexity and repeated efforts, the quantity of documents and agencies involved eases identity fraud. One of the fundamental solutions to reduce bureaucracy is a unified digital identity, that is the foundation of all simple and safe registrations which feed a series of service platforms, from income tax declaration to transportation ticket purchases. Reminder: It is projected that when an in-person service costs R$43,68 in Brazil, it could cost up to R$1,20 if it were digitalized – saving 97% (Estratégia Brasileira de Transformação Digital, 2018).
GovTech Brasil 2018 was created to gather people and institutions around a central idea: imagine and build an agenda to transform Brazil in a digital country in the near future. The emerging of new technologies, such as blockchain, artificial intelligence and robotics enabled more efficiency and transparency in political realizations around the world, and more care in the relation between governments and their citizens. When well applied, these technologies can help reduce bureaucracy, increase proximity between government and citizen, and general improvement of peoples’ lives.
A Estônia é um país do norte europeu com aproximadamente 1,2 milhão de habitantes. Encontra-se separado da Finlândia pelo Golfo da Finlândia. Nas palavras de Toomas Hendrik Ilves, ex-presidente da Estônia e palestrante responsável por apresentar a revolução digital vivida em sua nação, os dois países são “primos”, tal como acontece com Portugal e Espanha. Embora os idiomas sejam diferentes, finlandeses são capazes de entender estoniano e vice-versa.
José Clastornik foi nomeado diretor da Agência de Governo Eletrônico e Sociedade da Informação e do Conhecimento desde sua concepção, em 2007. Seu trabalho foi a promoção da “Agenda Uruguai Digital”, consolidando seu país como o mais avançado digitalmente na América Latina. Em sua palestra, Clastornik concentrou-se em apresentar indicadores e pontos centrais da transformação do Uruguai em um país digital, atentando para a organização de diversos setores do governo para realizar essa mudança de forma inclusiva e sustentável para que a sociedade como um todo pudesse se beneficiar com o uso inteligente das tecnologias.
Após as apresentações sobre as experiências de digitalização do governo empreendidas na Estônia e no Uruguai, ambos os palestrantes retornaram para dialogarem sobre quais passos são necessários para que o Brasil também construa um governo conectado com as tecnologias digitais. O painel contou com a moderação do Milton Seligman, do Insper. A primeira questão diz respeito a quem deve liderar uma agenda como essa. Tanto Hendrik quanto Clastornik concordaram que a tomada de decisão deve vir dos altos escalões de poder, uma vez que é uma reforma estrutural que atinge todos os âmbitos do governo e que, portanto, não pode ser pensada apenas setorialmente. Para que isso ocorra, é essencial haver uma comunicação horizontal, aproximando e incluindo todos os atores envolvidos no processo de construção desse novo modelo de governo.
Para apresentar e lançar a terceira edição do programa de aceleração do BrazilLAB, Letícia Piccolotto, , fundadora do hub de inovação em GovTech, trouxe uma série de dados sobre a situação da tecnologia digital no Brasil em relação ao cenário mundial. A pergunta norteadora de sua fala foi: é possível promover um governo digital, transparente, democrático e eficiente?
Dan Balter, Global Managing Partner da Duco e ex-vice-presidente da StartTau, o Centro de Empreendedorismo da Universidade de Tel Aviv, falou sobre a exitosa relação entre governo e o ecossistema de startups em Israel, compartilhando como sua nação se tornou referência mundial no campo da tecnologia.
Sahil Kini, sócio da Aspada Investments Advisors, compartilhou sua experiência com a criação do Aadhaar, o programa de identidade digital indiano. Sua fala foi otimista, especialmente por vir de um país com uma população quase seis vezes maior que a brasileira – diferente dos casos da Estônia, do Uruguai e de Israel.
De que forma as experiências vividas em Israel e Índia podem indicar caminhos para o desenvolvimento de um governo digital no Brasil? Para responderem a essa pergunta, Dan Balter e Sahil Kini retornaram ao palco para uma conversa mediada pelo Fábio Barbosa, da Fundação das Nações Unidas e BrazilLAB. . O primeiro ponto de atenção é a cultura do local. Apesar de alguns países latino-americanos já possuírem ecossistemas de startups muito experientes, com apoio governamental na forma de financiamentos, é necessário que se dê um passo a mais. A cultura em Israel, por exemplo, acolhe a possibilidade de fracasso como parte crucial de seus processos. Lá, se você recebe uma verba e fracassa, você tem mais chance de conseguir uma próxima verba. Não há como conseguir melhorar o cenário de inovação quando o risco e o custo da falha são muito altos.
O propósito da mesa foi refletir sobre de que maneira o governo digital pode ser uma ferramenta para fomentar a inovação e a inclusão de populações tipicamente excluídas. Para compor a mesa, foram chamados Anowa Quarcoo, co-fundadora da Civic Tech Toronto, Daniel Novy, da empresa especializada em blockchain ConsenSys, Heidi Berner, ex-vice-ministra de Avaliação Social do Ministério do Desenvolvimento Social do Chile, e Luis Felipe Monteiro, Secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação no Brasil. O moderador foi o Eduardo Gussem, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.
Ronaldo Lemos, um dos curadores do GovTech Brasil 2018, trouxe a questão: após tantos exemplos, por que não estamos fazendo tudo isso? O desafio levantado no evento foi esse, como colocar a mão na passa para pensar em soluções para esse problema que não é apenas brasileiro. No mundo inteiro, um bilhão de pessoas vivem sem prova oficial de identidade, o que produz um paradoxo da subidentificação: com tantos recursos e, por vezes, pessoas super-identificadas – com dois, três documentos de identidade cada – outras tantas seguem sem identificação.
Este painel, apresentado pelo Diego Martins, do Acesso, e composto por Antti Poikola, membro do conselho da Sovrin Foundation, Lila Hänni, do programa e-Democracia do e-Governance Academy, e Ronaldo Lemos, do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro, teve como tema central a reflexão sobre as possibilidades de pensar uma identidade digital unificada para um país de grandes proporções populacionais e burocráticas como o Brasil.
Bill McGlashan, fundador e sócio-gerente da TPG Growth e co-fundador do The Rise Fund, por conta de sua carreira como empresário e investidor, trouxe para o evento seu olhar sobre a participação do setor privado na inovação para impacto social. Observando os exemplos já apresentados, todos eles incluíram o setor privado na busca por soluções para os problemas enfrentados. Isso acontece porque o setor privado possui muito mais agilidade do que o governo consegue suportar. A questão, portanto, é como os governos podem auxiliar as iniciativas privadas que visam impacto social? Nas favelas brasileiras há 8 milhões de empreendedores. Como eles podem ser auxiliados? Só por ter acesso a crédito ou insumos melhores, por saber que se pode ter acesso a uma fonte confiável para seus produtos, esses empreendedores conseguem aumentar em 70% a renda familiar. Com esse tipo de impulso é possível fazer com que as pessoas façam mais do que têm feito.
Alexandre Fernandes, fundador do MoTI Foundation, foi um dos diretores do Museu do Amanhã no Rio de Janeiro, um museu de ciências aplicadas que convida as pessoas a iniciarem uma investigação sobre amanhãs possíveis. Trata-se de um novo convite, uma nova narrativa sobre a nossa relação com o planeta e uns com os outros e parte do princípio de que somos movidos por narrativas. As histórias que o museu apresenta são baseadas em grandes perguntas: quem somos, onde estamos, de onde viemos, para onde vamos e como queremos ir?
Após um dia inteiro de exemplos e inspirações sobre como outros países têm desenvolvido sua relação com a tecnologia no setor público, Armínio Fraga, sócio fundador da Gávea Investimentos, Georgia Pessoa, diretora executiva do Instituto Humanize, Marcos Lisboa, presidente do Insper, e Vinícius Carrasco, ex-diretor de planejamento e pesquisa do BNDS, dialogaram sobre como fortalecer o ecossistema brasileiro de inovação. A moderadora foi a Letícia Piccolotto, fundadora do BrazilLAB e presidente da Fundação Brava.
Uma das principais demandas de atenção no serviço público é a área da saúde, que muito poderia se beneficiar com soluções tecnológicas. Para discutir como trazer tecnologia para resolver os problemas que temos na saúde, o evento contou com um painel moderado pelo Manoel Lemos, da RedPoint Ventures, e com a presença da Elizabeth Jucá, da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora, Gonzalo Neto, professor da Universidade de São Paulo, e Patrícia Ellen, presidente da Optum no Brasil.
Uri Levine, empreendedor em série e mentor de jovens empreendedores, co-fundador do Waze e membro do conselho de meia dúzia de startups, trouxe uma fala inspiradora sobre o que é necessário para empreender e inovar a partir do ponto de vista dos empreendedores. Para ele, envolver-se com empreendedorismo é como se apaixonar, pois tanto amor quanto ódio são sentimentos que levam ao sonho e à paixão, dando energia para enfrentar a longa montanha russa emocional do trabalho com startups. Esse apaixonar-se, entretanto, não pode ser com a solução, mas sim com o problema, do contrário é possível perder de vista as melhores oportunidades para resolvê-lo.
Para avaliar pontos específicos em que a tecnologia pode auxiliar o setor público, Ilona Szabó, diretora-executiva do Instituto Igarapé e cofundadora do Movimento Agora, Raul Jungmann, ministro da Defesa do Brasil, e Thiago Camargo, Secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, falaram sobre como a tecnologia pode ajudar a aprimorar a transparência e a eficiência da segurança pública brasileira. A mediação foi feita pela Joana Monteiro, do Instituto de Segurança Pública.
Maurício Wanderley, do Tribunal de Contas da União, Miriam Wimmer, Diretora de Políticas para a Transformação Digital no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e Vera Monteiro, professora da Fundação Getúlio Vargas, debateram sobre a previsão de um governo digital e quais as demandas em termos de regulamentação para que ele aconteça. A mediação foi do Guilherme Dominguez, do BrazilLAB.
Este painel temático tratou sobre educação, compreendendo-a como elemento chave para assegurar o desenvolvimento do país, e contou com a participação de Amy Solder, chefe dos programas de inovação da Nesta, Benjamin Koo, um dos fundadores do iCenter@Tshinghua, Denis Mizne, CEO da Fundação Lemann, Paulo Blikstein, professor da Universidade de Stanford, e Ricardo Paes de Barros, economista-chefe do Instituto Ayrton Senna, e com a moderação do Fábio Tran, da Omidyar Network.
O fechamento do GovTech Brasil 2018 foi realizado a partir de entrevistas de 20 minutos com cinco candidatos à presidência para as eleições deste ano. Os presidenciáveis entrevistados, João Amoêdo, do NOVO, Guilherme Boulos, do PSOL, Henrique Meirelles, do MDB, Geraldo Alckmin, do PSDB, e Marina Silva, da REDE, receberam perguntas semelhantes sobre seus projetos de governo para tecnologia, as possibilidades de parceria entre setor público e privado e as consequências do avanço da tecnologia para pessoas que porventura perdessem seus empregos, como cobradores de ônibus.
Nosso governo está sendo atropelado pela sociedade. Enquanto isso, iniciativas privadas e individuais driblam e superam em ritmo exponencial um sistema obsoleto e ineficiente. Exemplos pelo mundo provam que os problemas têm solução: o uso das tecnologias disponíveis pode melhorar
No último dia 6 de agosto, um dos maiores nomes mundiais de renovação digital marcou presença no evento GovTech Brasil, em São Paulo. A palestra de Tomas Hendrik Ilves, ex-presidente da Estônia, ganhou destaque ao contar sobre como implementaram de
Assim como aconteceu na segunda (06/08), o segundo dia de GovTech foi repleto de debates de alto nível sobre inovação no setor público. Dessa vez, o foco foi dirigido ao contexto brasileiro. Nas palavras de Letícia Piccolotto, fundadora do BrazilLAB